Cultura Digital - Um clique e nada será como antes: mudanças entre as edições
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Edição das 16h23min de 27 de maio de 2014
sugestões de nome
- Cultura Digital - Um clique e nada será como antes
- Codec: o comum como diverso
- Protocolo: quando diferentes se falam
Introdução
A grande oferta de possibilidade de comunicação e entretenimento oferecidos por novos dispositivos ligados constantes a internet é um fato dado e muito tem transformado outros canais de comunicação e espaço tradicionais de diversão. Ao mesmo tempo que fronteiras são ultrapassadas, sem considerar os limites históricos e ficções sociais, os espaços comuns são ampliados por novos autores e os espaços privados também, mas tão poucos levam de seus lugares e muito menos tem de diversidade no campo das idéias, cada vez mais uniforme e com menos coexistência dos diferentes.
É notável que um grande público fica fora sem entender um série de códigos, linguagem, tecnologias, mesmo sendo algo tão próximo, com a filha e filho ali, no caso de adultos e idosos. Uma série de conhecimentos são perdidos, embora tantos outros sejam aumentados por conta dos novos recursos tecnológicos, mas o conhecimento gerado na família, de saber ancestrais e tradicionais, ficam distantes dessas tecnologias.
Um desafio é a convergência desses tempos, mediar o conflito de velocidade e formatos diferentes de comunicação, algo tão usado na informática que é o Codec, codificador e decodificar, regras básicas que venha ser tornar um protocolo, que dois diferentes possam comunicar-se.
Nisso é importante caminhar em novos lugares ou caminhar diferente pelo mesmos caminhos, como um estrangeiro.
"No mundo globalizado onde as distâncias são menores por conta da tecnologia, onde as cidades e as pessoas se virtualizam em números, a experiência limítrofe do estrangeiro se transformou em um turismo banal. Viajar sempre foi uma forma de adquirir conhecimento e o viajante sempre foi uma metáfora daquele que busca aprender com a diferença. Não é a toa que muitas narrativas que nos chegaram do mundo antigo eram peregrinações pelo mundo realizadas por quem privilegiava essa sensação de alteridade ao conformismo da vida comum. As viagens eram formas de miscigenação cultural, que resultavam em uma nova percepção do mundo que passava a contar com as características dos lugares explorados. Viajar reconfigurava o mapa do mundo e a nossa percepção da vida, a experiência como forma de adquirir conhecimento. A percepção do outro e de suas diferenças que era uma das premissas do viajante pode agora ser experimentada a distância, de forma virtual, ou pessoalmente de forma consumista. Mas a camada mais profunda da cidade, que só aparece após profundas escavações é a sua memória, as histórias de cada lugar, a vivência de seus bairros e moradores, que fica gravada, registrada de forma abstrata nas paisagens sonoras que ouvimos em nossa vida. Hoje mais do que nunca as cidades sao preparadas para receber visitantes, urbanizadas para dar prosseguimento ao seu crescimento, independente da destruição de sua memória. O proprio surgimento da memória da cidade ja está de certa forma implicado em seu desaparecimento pois a noção de patrimônio surge quando há a percepção da necessidade de preservação dos aspectos materiais- imateriais da cidade que se modifica. Através do campo sonoro irradiado, resultado das dezesseis gravações de cidades diferentes do mundo, a partir da experiência de 16 pessoas diferentes, artistas e nao artistas, envolvidos no projeto, a instalação cria uma cidade imaginária, composta pela vivência de pessoas diferentes e que só existe no momento em que é exposta, exatamente para ser fruída de forma imaterial, colocando em cheque a tecnologia que desfigura os aspectos afetivos e particulares ao criar um espaço sonoro de memórias, portanto sensível e subjetivo. A substituição da imagem pelo som, destitui o registro de cada cidade como nos lembramos, e torna a descrição de cada parte impossível de forma objetiva. Apenas na nossa imaginação pode existir essa cidade sonora, e sua imaterialidade ao invés de transformar a alteridade em um evento consumista nos leva a desejar conhecer um lugar impossível, perceber o outro (quem seria), em seus detalhes é imaginá-lo, e se ver em seu lugar. Quais as memórias sonoras que nós temos e qual seria o lugar que ressoa em nosso espírito como sendo uma chave para a nossa imaginaçao? ouvir o outro é uma forma de aprendermos sobre nós mesmos e revalorizar a nossa experiência. Se a cidade hoje é um organismo funcional, cumpre criarmos cidades dentro das cidades que nos remetam aos nossos afetos, e nos reensinem a importância de ouvir o mundo." Trecho da apresentação da exposição "Cidade Sonora" de Floriano Romano
Apresentação
De Cultura Digital entendemos a ponte que faz dialogar as tecnologias e técnicas com as vivências culturais e também um universo em si.
Optamos em trabalhar com software, plataforma, padrões e formatos livres e abertos nesse apropriação das tecnologias e dispositivos e criação de conteúdos, sem deixar de apresentar aos participantes as soluções restritas.
Nesse projeto queremos unir pessoas das mais diversas idades e passear pelos arredores do local da atividade, entrevistando pessoas, entrevistando entre si, assim como registrando o outro, diferente, no olhar de estrangeiro.
A partir da problematização busca novas interpretações e exposições de leituras próprias de cada um sobre o acontecido e documentar em diferentes plataformas o processo e publicizar os produtos em plataformas livres e comerciais de uso gratuito, de forma que os participantes se apropriem da plataforma.
Iremos utilizar equipamentos dos proprios participantes, como celulares, smarthfones, cameras fotograficas, notebook, tablets, computadores, máquina de escrever ;) etc e tal. Isso para criar um canal de convergência de tecnologias e uso dos mesmos, assim como compartilhamento dos conteúdos.
A idéia é digitalizar os conteúdos analogicas e material conteudos digitalizados.
Possibilitar o dialogo do espaço para criação, experimentação de formatos diversos de material captado.
As oficinas em si não vão esgotar as possibilidades, mas elencar alguns e pontecializar outras
A idéia dos participantes leverem seus materiais é pelo fato de que muitas das vezes eles já tem e não sabe usar e para que não aprendam algo em equipamentos que depois não possuem e não podem seguir na sua pesquisa individual e por outro lado criar grupos de interesses para seguir nas pesquisas.
Objetivos Geral
- Registro da população do entorno da atividade, suas culturas, leituras de mundo e valores;
- Oficinas de edição de vídeo, áudio, imagem, blog, diagramação, wiki e mapameanto;
- A cada módulo de oficina teremos um passeio aos arredores do Local da atividade para captar novos materiais, além de refletir sobre o espaço o público, privado e estatal;
- Em todos as atividades teremos uma parte práticas e teórica;
- Documentação do processo em formatos de vídeo, escrita-digitalização, Mapa Mental, e wiki;
- um blog que irá reunir os conteúdos gerados: produtos e processos;
- os conteúdos serão associados por localização, usando Mapas de Vistas (mapa afetivo / espacialização de dados).
Objetivos específicos
Resultados esperados
Metodologia
Justificativa
Conteúdo Programático
Oficina de Edição de vídeo
- Gravando com o celular;
- formatos e resolução;
- edição básica com Kdenlive;
- publicando no Youtube e no TVNos.
Fotografia
- Dicas de fotografia;
- Foto panorâmica;
- formatos e resolução;
- tratamento de imagem com GIMP;
- publicando no Flickr e no Openphoto.
Áudio
- Dicas para Captação;
- Tratamento;
- Publicação no SoundCloud e no Blog;
- Edição com Audacity;
- Edição, mixagem e masterização com Ardour;
- Criação de trilhas (trilha sonora de filmes, documentários, etc) com LMMS ou Hydrogen;
Diagramação
- elaboração de temas e textos;
- Projeto gráfico;
- dicas de impressão;
- diagramação com Scribus.
Gerenciamento de Conteúdo
- conhecendo o WordPress;
- recursos de mapas;
- publicando foto;
- publicando vídeo;
- publicando pdf;
- publicando áudio;
- categorias, tags, imagem em destaque;
- plugins e temas.
Carga hóraria
- 20 horas
- 5 encontros de 4 horas
Público Alvo
- de 3 a 110 anos
Equipamentos
- Usaremos equipamentos dos participantes, próprios e do local da atividade;
- Computador;
- Impressora;
- Filmadora;
- Scanner;
- gravador de aúdio;
- Lápis preto;
- Caneta;
- Caderno;
- Borracha;
- Flip Chart;
- Canetão;
- Giz de cores.
Aplicações
- Distribuição JuntaDados;
- Kdenlive;
- Scribus;
- Inkscape;
- Gimp;
- Audacity;
- Simple-scan;
- WordPress.
Referênciass
Conteúdo liberado sob a licença GNU Free Documentation License 1.2